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Enriquecendo farinha de cereais e leguminosas

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O enriquecimento protéico de farinhas de cereais e leguminosas é importante para a indústria alimentícia, e este processo pode ser aprimorado com as práticas corretas.

Proteínas são indispensáveis na nossa alimentação e seu uso na indústria é variado. Para sua obtenção, são utilizadas fontes vegetais como cereais e leguminosas, e o nutriente é extraído  por um processo de enriquecimento chamado de protein shifting. A partir dele, a proteína vegetal pode ser retirada com diversos graus de concentração e formato, indo em torno de 8% até valores na casa dos 55%, e atendendo a necessidades variadas como:

  • - Produção de biscoitos waffer e guloseimas;
  • - Alimentação de atletas e esportistas;
  • - Consumidores que buscam fontes alternativas, como veganos e vegetarianos.

É interessante notar que nem sempre uma maior concentração proteica é melhor; muitas aplicações têm rendimentos mais interessantes com densidades menores do nutriente, enquanto outros dependem de uma quantidade maior por amostra. A seguir, exemplos de ambos os casos:

- Baixa concentração: indústria confeiteira, massas, agentes espessantes, fabricação de filmes plásticos, curativos cirúrgicos, fabricação de álcool, melhoria do sabor e do rendimento em volume das misturas de bolos;

- Alta concentração: comida infantil, alimentação de vegetarianos, suplementos para atletas, mais estabilidade e volume em certas misturas, alimento para peixes.


No caso da alimentação para peixes, tem-se um segmento que é particularmente interessante, quando se constata que a piscicultura é uma tendência de crescimento no país, com um consumo alto deste tipo de proteína. Estes dados mostram claramente que o enriquecimento de farinhas de cereais e leguminosas têm grande capacidade de aplicação e, diante disso, a seleção dos passos a serem adotados para o protein shifting pode ser determinante para otimizar seus resultados.

Processo seco ou úmido: fazendo a escolha certa

 

Existem essencialmente dois procedimentos para a realização do protein shifting: por via úmida e por via seca. O primeiro é bem mais complexo, e passa pelas seguintes etapas:

  • - Moagem 
  • - Suspensão em meio água (ou extração de óleo, em caso de vegetais ricos na substância)
  • - Separação por hidrociclone para separação de amido (ou suspensão em água para vegetais ricos em óleos)
  • - Solubilização da proteína
  • - Precipitação
  • - Neutralização
  • - Secagem
  • - Obtenção da proteína isolada

Este processo é indicado para quem busca proteínas isoladas, mas é mais complexo, custoso e demorado, e não traz vantagens para quaisquer outras finalidades, fazendo da extração por via úmida uma opção menos interessante para a maioria dos casos. Comparativamente, o enriquecimento por meio seco é mais simples e muito efetivo, com apenas duas etapas entre o início da extração e a obtenção das misturas:

  • - Micronização
  • - Aero-classificação

Isto para uma fração fina e uma fração grossa, o que permite a obtenção de pós como os já mencionados graus variados de concentração proteica, atendendo a uma vasta gama de finalidades, sem incorrer em mais complexidade operacional. 

A utilização de moinhos especializados e dos equipamentos de classificação por ar garantem um enriquecimento correto, flexível e eficaz de insumos vegetais como soja, feijão, milho, aveia, quinoa, batata, ervilhas, trigo e outras. Isso permite que necessidades específicas das indústrias sejam atingidas com eficiência operacional e custos controlados.

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